Inauguração da ESCOLA DE VÔLEI SENTADO DE PRAIA - FLAMENGO 1
Dia 11 de dezembro de 2010, foi inaugurada a "Escola de Vôlei Sentado de Praia - Flamengo 1", na praia do Flamengo, com a presença da embaixadora da modalidade, Shelda; do presidente da ABVP, Amauri Ribeiro e dos representantes do Banco Cruzeiro do Sul (Patrocinador) e do CIEDES (Realizador), além da coordenadora do projeto, Débora Guerra.
Na ocasião foi realizado um torneio entre atletas do Rio de Janeiro e de São Paulo que atuam na modalidade indoor.
A Escola inicia suas atividades regulares dia 14 de dezembro de 2010 e a participação dos interessados será feita de forma gratuita.
Seu funcionamento será as terças, quintas e sábados das 8:00 as 10:00 horas, na praia do Flamengo, altura da rua Correa Dutra.
Na ocasião foi realizado um torneio entre atletas do Rio de Janeiro e de São Paulo que atuam na modalidade indoor.
A Escola inicia suas atividades regulares dia 14 de dezembro de 2010 e a participação dos interessados será feita de forma gratuita.
Seu funcionamento será as terças, quintas e sábados das 8:00 as 10:00 horas, na praia do Flamengo, altura da rua Correa Dutra.
RELEASE
Vôlei Sentado de Praia já atrai seguidores na orla do Rio
Palco de diversos momentos importantes do vôlei de praia brasileiro, inclusive o seu surgimento no país, a Zona Sul do Rio de Janeiro agora revela ao mundo o Vôlei Sentado de Praia, destinado a deficientes físicos. O projeto - criado e comandado por Débora Guerra conta com apoio do técnico Abel Martins e das atletas do vôlei de praia Talita e Maria Elisa - já vem conquistando seguidores nas areias de Ipanema e do Flamengo.
Sucesso nas quadras, o Vôlei Sentado de Praia ainda não é reconhecido pela FIVB (Federação Internacional de Voleibol) e tem como objetivo incentivar deficientes físicos a aderirem ao esporte, com o sonho de um dia torná-lo uma modalidade paraolímpica.
“Já tinha visto o vôlei sentado na quadra em Saquarema, há alguns anos. Quando vi nas Paraolimpíadas, pensei logo em levá-lo para a praia. Então conversei com a Débora, que me disse que estava preste a iniciar esse projeto. O processo é lento, a modalidade é nova no mundo, mas a FIVB já elogiou e divulgou. Isso é um bom começo”, diz Abel Martins.
Segundo o técnico, os para-atletas ainda enfrentam dificuldades em se adaptar ao novo esporte. Por outro lado, a habilidade acima da média demonstrada por eles impressiona o técnico.
“A locomoção para os jogadores é difícil. Eles têm que se movimentar com os glúteos e a região sacral, e a areia cria um atrito que incomoda. Mas a técnica e habilidade deles são fora de série e acabam compensando essa dificuldade. Eu chego a elaborar treinos da Talita e Maria Elisa baseado no que vejo no vôlei sentado de praia”, revela Abel.
Por ser novidade no mundo, o Vôlei Sentado de Praia ainda busca, além de atletas, as suas regras. Entre outras coisas, a altura da rede e o número de atletas para cada equipe estão indefinidos.
“Inicialmente começamos a desenvolver a modalidade com quatro jogadores, mas a tendência e também a atual realidade é o jogo de dupla, assim como o vôlei de praia mesmo, mas não descartando a possibilidade de quartetos, principalmente para os iniciantes. A altura da rede deve ser a mesma do indoor (1,15m para o masculino e 1,05m para o feminino), a quadra, assim como no vôlei de praia deve ser reduzida passando de 10 X 6m para 8 X 5m, assim como outras regras que estamos adaptando”, afirma Débora Guerra.
Sucesso nas quadras, o Vôlei Sentado de Praia ainda não é reconhecido pela FIVB (Federação Internacional de Voleibol) e tem como objetivo incentivar deficientes físicos a aderirem ao esporte, com o sonho de um dia torná-lo uma modalidade paraolímpica.
“Já tinha visto o vôlei sentado na quadra em Saquarema, há alguns anos. Quando vi nas Paraolimpíadas, pensei logo em levá-lo para a praia. Então conversei com a Débora, que me disse que estava preste a iniciar esse projeto. O processo é lento, a modalidade é nova no mundo, mas a FIVB já elogiou e divulgou. Isso é um bom começo”, diz Abel Martins.
Segundo o técnico, os para-atletas ainda enfrentam dificuldades em se adaptar ao novo esporte. Por outro lado, a habilidade acima da média demonstrada por eles impressiona o técnico.
“A locomoção para os jogadores é difícil. Eles têm que se movimentar com os glúteos e a região sacral, e a areia cria um atrito que incomoda. Mas a técnica e habilidade deles são fora de série e acabam compensando essa dificuldade. Eu chego a elaborar treinos da Talita e Maria Elisa baseado no que vejo no vôlei sentado de praia”, revela Abel.
Por ser novidade no mundo, o Vôlei Sentado de Praia ainda busca, além de atletas, as suas regras. Entre outras coisas, a altura da rede e o número de atletas para cada equipe estão indefinidos.
“Inicialmente começamos a desenvolver a modalidade com quatro jogadores, mas a tendência e também a atual realidade é o jogo de dupla, assim como o vôlei de praia mesmo, mas não descartando a possibilidade de quartetos, principalmente para os iniciantes. A altura da rede deve ser a mesma do indoor (1,15m para o masculino e 1,05m para o feminino), a quadra, assim como no vôlei de praia deve ser reduzida passando de 10 X 6m para 8 X 5m, assim como outras regras que estamos adaptando”, afirma Débora Guerra.
HISTÓRICO
Nasce o Vôlei Sentado de Praia
Débora Guerra, que gosta e pratica esportes como Frescobol e Vôlei de quadra e praia, trabalhando como voluntária no Parapan do Rio de Janeiro, teve a idéia e resolveu criar e desenvolver uma nova modalidade de vôlei para deficiente físico, similar ao já existente - vôlei sentado - que trouxe o ouro para o Brasil no último Parapan.
Inspirada por todos os atletas que lutavam contra suas dificuldades físicas nas competições e desejando que eles pudessem praticar um esporte na praia ou em qualquer lugar com solo de areia, resolveu tentar o nascimento do Vôlei Sentado de Praia ou Areia.
Contando inicialmente com o apoio do Presidente da Federação de Vôlei do Rio de Janeiro (FVR), Cel. Carlos Reinaldo Pereira Souto e depois com o apoio de muitos interessados no nascimento dessa nova modalidade de esporte como o Presidente da Associação Brasileira de Vôlei Paraolímpico (ABVP), Sr João Batista Carvalho e Silva, a Presidente da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (ANDEF), Sra Tânia Rodrigues, o Técnico da Seleção Masculina de Vôlei Sentado, Sr Amauri Ribeiro, árbitros da FVR, Sras Suzana Ribeiro e Débora Regina Santos da Silva, entre outros, Débora Guerra está conseguindo fazer com que esse novo esporte seja apresentado a todos.
Pela primeira vez o esporte foi apresentado ao público na etapa Banco do Brasil de Vôlei de Praia em Cabo Frio no dia 20 de outubro de 2007, com a participação da seleção brasileira dessa modalidade na quadra e também de atletas que disputam as etapas do Banco do Brasil, como Ricardo, Shelda e Adriana Behar. Depois foi também apresentado durante um evento esportivo muito apreciado; a disputa do Rei da Praia de Vôlei de Areia de 2008.
O Vôlei Sentado de Praia não é só para atletas de ponta, mas qualquer pessoa com deficiência que deseje fazer uma atividade esportiva na praia, hoje ainda limitada àqueles que não precisam de uma atenção especial. Além disso, embora seja um esporte voltado para deficiente físico, Débora Guerra garante que é muito bom jogar dessa forma, pois os primeiros testes tiveram sua pessoal participação em quadra.
Hoje já estão acontecendo treinos regulares na praia de Ipanema por convite do técnico Abel da dupla Talita e Maria Elisa. Aos finais de semana também ocorrem treinos na praia do Flamengo onde será implantado um projeto já em andamento para o desenvolvimento e divulgação dessa nova modalidade esportiva. Mais pessoas com deficiência física terão a oportunidade de interagirem com a natureza, praia, praticando algo que move a vida da criadora. O esporte.
Inspirada por todos os atletas que lutavam contra suas dificuldades físicas nas competições e desejando que eles pudessem praticar um esporte na praia ou em qualquer lugar com solo de areia, resolveu tentar o nascimento do Vôlei Sentado de Praia ou Areia.
Contando inicialmente com o apoio do Presidente da Federação de Vôlei do Rio de Janeiro (FVR), Cel. Carlos Reinaldo Pereira Souto e depois com o apoio de muitos interessados no nascimento dessa nova modalidade de esporte como o Presidente da Associação Brasileira de Vôlei Paraolímpico (ABVP), Sr João Batista Carvalho e Silva, a Presidente da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (ANDEF), Sra Tânia Rodrigues, o Técnico da Seleção Masculina de Vôlei Sentado, Sr Amauri Ribeiro, árbitros da FVR, Sras Suzana Ribeiro e Débora Regina Santos da Silva, entre outros, Débora Guerra está conseguindo fazer com que esse novo esporte seja apresentado a todos.
Pela primeira vez o esporte foi apresentado ao público na etapa Banco do Brasil de Vôlei de Praia em Cabo Frio no dia 20 de outubro de 2007, com a participação da seleção brasileira dessa modalidade na quadra e também de atletas que disputam as etapas do Banco do Brasil, como Ricardo, Shelda e Adriana Behar. Depois foi também apresentado durante um evento esportivo muito apreciado; a disputa do Rei da Praia de Vôlei de Areia de 2008.
O Vôlei Sentado de Praia não é só para atletas de ponta, mas qualquer pessoa com deficiência que deseje fazer uma atividade esportiva na praia, hoje ainda limitada àqueles que não precisam de uma atenção especial. Além disso, embora seja um esporte voltado para deficiente físico, Débora Guerra garante que é muito bom jogar dessa forma, pois os primeiros testes tiveram sua pessoal participação em quadra.
Hoje já estão acontecendo treinos regulares na praia de Ipanema por convite do técnico Abel da dupla Talita e Maria Elisa. Aos finais de semana também ocorrem treinos na praia do Flamengo onde será implantado um projeto já em andamento para o desenvolvimento e divulgação dessa nova modalidade esportiva. Mais pessoas com deficiência física terão a oportunidade de interagirem com a natureza, praia, praticando algo que move a vida da criadora. O esporte.
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