DEPOIMENTOS




     “Nosso primeiro contato mais próximo com o Voleibol Sentado ocorreu durante os Jogos Parapanamericanos de 2007 realizados no Rio de Janeiro. A emoção da conquista da medalha de ouro por parte de nossos bravos rapazes, mas principalmente a oportunidade de poder admirar a dinâmica desse esporte, a destreza e energia dos atletas e a beleza e intensidade dos jogos nos conquistou completamente.
     Recentemente pudemos experimentar o Voleibol Sentado de Praia e embora sejamos ex atletas olímpicos fomos totalmente dominados pelos atletas que demonstram enorme mobilidade e talento também nas areias. Assim como no esporte Olímpico as duas versões do voleibol sentado (de quadra e areia) revelam sua beleza e peculiaridades e não temos dúvidas de com maior incentivo haverá uma enorme difusão da modalidade praia pelas quadras de areia de todo o Brasil.

     Estaremos na torcida pra se tornar esporte Paraolímpico.
     Boa sorte”.
Fernanda Venturini e Bernardinho

      "É da mais alta relevância a mobilização de verdadeiros abnegados para, num primeiro momento, implementar os esportes paraolímpicos, depois para popularizá-los. O Brasil hoje já é potência em grande número de modalidades.
      Desde os últimos Jogos Parapanamericanos no Rio de Janeiro, em que conquistamos medalha no Vôlei Sentado Indoor, estamos desenvolvendo o Vôlei Sentado de Praia. Os precursores são Débora Morand, como idealizadora e promotora de eventos, e o grandíssimo Amauri Ribeiro, um dos maiores jogadores da história, do Brasil e de todo o Mundo, agora presidente da ABVP (Associação Brasileira de Vôlei Paraolímpico).
      A tarefa tem sido árdua, muitas dificuldades a serem superadas. Mas eles são determinados e têm conseguido. A modalidade, impulsionada pelo sucesso do voleibol brasileiro, tem despertado o interesse do público em geral, como ficou constatado na exibições realizada por ocasião do Rei da Praia, na praia de Ipanema.

      O objetivo é o de atrair o maior número de praticantes, de maneira que nas próximas competições internacionais o Brasil esteja bem representado e capacitado para a conquista de medalhas.
     Como treinador - 40 anos de carreira - dedicado a elevar os níveis do voleibol brasileiro, enalteço o trabalho que vem sendo realizado, e estou desejando que todos os envolvidos no Projeto alcancem todos os seus objetivos que, com certeza, é popularizar a modalidade e conduzir o Brasil ao pódios dos campeonatos internacionais."

Jorge Barros de Araujo


     “O Vôlei Sentado de Praia é uma  uma exelente opção para aqueles que desejam praticar esse esporte que não pára de crescer .
     O Vôlei Sentado de Praia vem para ser  um vôlei  altamente democrático onde todos podem usufruir, sem restrições. Com certeza  veio para ficar e em pouco tempo se tornará um esporte paraolímpico."

Abel Martins





Débora.
Pra mim foi um prazer  ter participado do desafio, uma vez que já tinha feito um jogo e achei maravilhoso. Fiquei encantada pelo talento, habilidade e força dos atletas. Espero que realmente o vôlei sentado de praia consiga entrar como esporte paraolímpico, já que temos tantas medalhas no vôlei de praia, mais do que justo que o vôlei sentado de praia se torne uma modalidade campeã. Queria parabenizar você e os atletas pela iniciativa desse projeto e espero colaborar de alguma forma com vocês.

Shelda

     “Fico muito feliz de estar ao lado de atletas como os do vôlei sentado. É uma lição de vida, uma lição de como devemos pegar areia e transformar em ouro. Fazer parte deste projeto não é apenas ajudar, é ser ajudado. Aprendo muito em cada oportunidade que tenho de estar com eles. Enquanto pessoas que perdem uma perna, por exemplo, em um acidente acham que a vida acabou, a deles apenas começou. De uma forma especial, e eles encaram desta forma, contagiam a todos com garra e alegria em praticar este esporte.Ver também a força que a Débora tem de transformar um sonho em realidade. Parabéns a todos que estão no projeto. Não duvido um dia o vôlei sentado de praia fazer parte das paraolimpiadas.”

Maria Elisa






     "Primeiro queria dizer que me causou espanto saber que o vôlei sentado de praia nao é considerado esporte paraolímpico. Já que existe o vôlei sentado de quadra, porque não ter o de areia tb?!! Tive a oportunidade de jogar com eles e percebi o quanto amam o que fazem. Voleibol é a paixão, é a vida desses atletas. Eu como atleta olímpica, apóio a inclusão do vôlei sentado de praia nas paraolimpíadas!! Que o espírito olímpico toque as autoridades e haja um reconhecimento. Um esporte tão popular como  o voleibol, não pode estar de fora das Paraolimpíadas!!"

Fabí Alvim





     "Foi minha primeira experiência com o Vôlei Sentado de Praia, naquele dia 21 de fevereiro de 2010, dia do 1º desafio da modalidade. Mas posso dizer que foi muito especial. A sensação no início era de ver como jogaríamos, se realmente o jogo sairia, mas depois que iniciamos a partida, percebemos todos aqueles sentimentos do jogador, garra, união, estratégia, enfim, superação para vencer.

     O jogo é ótimo, exige resistência, reflexo, cuidado com o ombro, garra, enfim achei muito parecido no sentido profissional e físico, a diferença é que jogamos sentadas. Mas a sensação da disputa, do jogo em si, era a mesma, e mesmo dentro das limitações o jogo corre solto.

     Bem, espero ter colaborado para que você consiga realizar este grande sonho sobre esta nova modalidade de que tanto amo. Torná-la um esporte paraolímpico."

Sandra Pires


     "Parabéns Débora, realmente, são de atitudes como a sua que precisamos para mais e mais melhorar o paradesporto brasileiro. Fico feliz em saber que tudo começou logo após a inesquecível final do ouro no Parapan Rio 2007, medalha inédita que ajudei a conquistar como capitão da seleção brasileira de voleibol paraolimpico.
     Nasceu, então, o vôlei sentado de praia, fruto da perseverança, do empenho, da força de vontade, e foi com estas características que me apaixonei por esta modalidade. Ao lado da minha amiga Débora, estamos tentando incluí-la como modalidade paraolimpica já para as Paraolimpiadas Rio 2016 e quem sabe teremos, como precursores que somos, a conquista nas praias cariocas, da medalha de ouro.
     Mas esse é apenas um caminho traçado, pois não podemos esquecer do projeto social desenvolvido por nossa amiga, haja vista, o universo de deficientes físicos que precisam, através da prática do esporte, ter sua cidadania resgatada.
     Por isso tudo repito, Parabéns minha grande amiga!"

Mauro Vilarinho